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JFK
ANATOMIA ASTROLÓGICA DE UMA TRAGÉDIA
Trânsitos
perigosos (PARTE 6)
por astr. Jaime Lauda - Curitiba, Brasil
Fones: (41) 3039 1949 - (41) 9181 1949
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Sabemos
a través da experiência, que a Astrologia é um
sistema milenar de precisão e averiguação de
acontecimentos.. Ao mesmo tempo ela propicia elementos novos
à compreensão dos dramas humanos. Certos aspectos
indicados no mapa astral podem indicar fatalidades, tensões e
alívios na conjuntura de uma vida.
O presidente Kennedy nasceu em 29 de maio de 1917 por volta das
três da tarde em Brookline, Massachusetts. Sol em gêmeos,
Vênus, em gêmeos, Marte em touro, Júpiter em touro,
ascendente em libra, Lua em virgem. Toda essa conjunção
de fatores indica um imenso magnetismo, charme e sedução
pessoal, aumentado pela sua Vênus elevada no signo de
gêmeos na oitava casa.
O Sol progredido do mapa astral, em conjunção com o meio
céu, determinou o alcance da presidência aos 43 anos de
idade em 1961. Nada é por caso.
Mas uma análise mais profunda detectada pelos estudos
cármicos de sua vida, iremos observar que Marte (planeta do
atrito, da violência, regente das armas de fogo e da morte
trágica) se encontra a 18 graus do signo de touro na oitava
casa, setor da morte. Este em si, já é um fator dos mais
relevantes para se pensar que Kennedy tinha uma
predisposição cármica a um desencarne violento,
como veremos a seguir. Marte está em aspecto de quadratura
(tensão) com a Lua Negra, na 11ª casa, setor dos
relacionamentos pessoais, derivando daí possibilidades de
traições.
Observamos também Netuno (regente dos acobertamentos e da
supressão de evidências em conjunção com
Saturno - regente do carma - na décima casa), que especifica a
vida pública, a política e a popularidade. Vejo este
último aspecto como um dos mais evidentes de uma vida
pré-disposta a conflitos ideológicos inimigos ocultos e
desenvolvimento de antagonismos poderosos na sua vida política.
A presença de Urano (regente do inesperado e
mutações) na quinta casa, que determina os divertimentos,
levou o presidente a ter uma vida pessoal, extremamente irregular e
sexualmente compulsiva, como já foi notificado pelos
historiadores. Este seria um fator de clandestinidade nas
relações além do casamento, e predispôs o
presidente – como foi constatado - a possibilidades de chantagens
emocionais por parte de ligações ocultas com amantes e a
máfia.
Mas vamos observar os trânsitos planetários
(determinantes do carma) para o dia 22 de novembro de 1963, dia do
assassinato, quando Kennedy tinha a idade de 46 anos. Alguns meses
antes do atentado, astrólogos americanos advertiram que certos
aspectos e configurações no mapa progredido do presidente
eram similares a aspectos do mapa dos Estados Unidos. No dia 22 de
novembro de 1963, Urano (acontecimentos súbitos) e Plutão
(morte) formavam um trânsito por quadratura (tensão) com o
Sol do presidente em gêmeos na oitava casa, em
conjunção com a Lua em virgem. Estes últimos
aspectos tem uma importância primordial, significando
acontecimentos de ordem acidental, negativa e inesperada.
Ainda voltando a uma análise mais profunda de Netuno em sua
décima casa (da carreira política) nos revela uma
tendência cármica para que a morte do presidente
permanecesse insolúvel e na obscuridade, já que este
planeta rege as conspirações, os movimentos ocultos. Como
o leitor pode ver, há uma possível
explicação para a tragédia quando tentamos uma
visão estratégica desde a astrologia. A
tradição astrológica, baseada em séculos de
estudos e evidências, nos diz que a vida de um ser humano
é sempre a resultante de uma multiplicidade de fatores
cármicos precisos e evolutivos. O que ocorreu ao presidente
Kennedy em 22 de novembro de 1963 foi a constatação
desses postulados.
A grande questão é: isso poderia ter sido evitado? Essa
pergunta nos remete a questionamentos sobre livre arbítrio,
fatalidade e carma. Eu acredito que os três estão
mesclados, como numa simbiose intrincada que às vezes se
expressa além de nossa limitada compreensão.
O magnicídio de Dallas é como um punhal encravado no
coração dos americanos. Como um presidente tão
carismático, vencedor, pôde ter um fim tão
dramático, em praça pública, e receber uma banal
explicação oficial de que um “louco solitário”,
aturdido e desestruturado, tenha cometido o magnicídio? Vemos
que a questão do “bode expiatório” era uma “alternativa
saudável” que o grande público precisava receber, pois
não se tratava de um crime comum.
Lee Harvey Oswald foi sepultado e com ele a possibilidade de
elucidação do caso. Jack Ruby, assassino de Oswald,
morreu na prisão presumivelmente de câncer, antes de um
novo julgamento em 1967. Inúmeras testemunhas ligadas ao
caso de uma forma ou de outra, e que poderiam alterar os relatos
oficiais da Comissão Warren, morreram em estranhas
circunstâncias em número crescente com o correr dos anos.
Gostaria de enfatizar que, do ponto de vista astrológico, todo o
atentado, com suas nuances misteriosas, a morte trágica de
Kennedy, estavam todos sincronizados pelos movimentos
planetários. Dentro deste ponto de vista, todo o
magnicídio está mais do que justificado e explicado.
Desejei enfatizar que a situação cármica do
presidente era mais do que complexa, e determinante em sua precoce
vida. Esse sentido de perda de um referencial heróico nos
remete a mitologia onde o herói morre dignamente para deixar o
exemplo da sua imensa carência e falta.
Vimos como Marte, Urano, Netuno, no mapa do presidente,
respectivamente, são os agentes e donos da
situação. Só a presença de Marte na oitava
casa, da morte, não justificaria todo o ocorrido. Observamos as
condições do acobertamento revelado por Netuno. Temos que
considerar Urano como o imprevisível ativando toda a carta
astrológica rumo ao desenlace do assassinato.
Sendo a Astrologia um sistema referencial matemático e preciso,
podemos antever com muita clareza e coerência o que ocorreu ao
presidente na Praça Dealey. Verificase também que toda a
família Kennedy tem uma imensa e rica variedade de aspectos
astrológicos nebulosos e assustadores. Robert F. Kennedy iria
concorrer à presidência, quando foi subitamente
assassinado sob condições também suspeitas e
conexões astrológicas peculiares, no ano de 1968. Edward
M. Kennedy, senador e último irmão ainda vivo,
envolveu-se durante toda a sua vida em escândalos pessoais que
lhe tiraram a credibilidade, indicados precisamente em sua carta
astrológica.
Quando pensamos na dinastia Kennedy não podemos deixar de
associar alguma forma precisa de componentes cármicos,
desencadeados de forma sensível e violenta pelo movimento
planetário.
As décadas não dissiparam da memória da
nação o que tão brutalmente acabou com a vida do
Presidente Kennedy. Aquele dia em Dallas, continua de alguma maneira
confuso, um emaranhado de contradições e conexões
obscuras. Porém, como foi demonstrado, existem também
fatos.
Neste trabalho separamos provas concretas baseadas em
suposições mostrando pontos em que nem mesmo os
especialistas concordam. Dissemos um pouco do que sabemos, o que
não sabemos e o que possivelmente nunca saberemos.
Finalizando, talvez o leitor se questione: Por quê mais um artigo
sobre o magnicídio de Dallas? A resposta é curta e
simples: hoje talvez seja tarde para se encontrar os culpados, mas
nunca é tarde para se saber a verdade!
Rev. Dig. UNIVERSONueva Era
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