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TABLA DE AFINIDADES
JFK
ANATOMIA ASTROLÓGICA  DE UMA TRAGÉDIA
BASTIDORES (PARTE  5)

por astr. Jaime Lauda - Curitiba, Brasil

Fones: (41) 3039 1949 - (41)  9181 1949 
John Fitzgerald Kennedy, 35º presidente dos EUA foi eleito em novembro de 1960, derrotando o seu opositor Richard Nixon, numa eleição disputada e controvertida. Já na presidência, herdou do governo anterior uma política que o faria colidir com interesses poderosos, com a CIA, FBI, e passaria a caminhar na “contra mão” de uma política voltada para a guerra.  Kennedy, católico e democrata, de uma família rica, havia sido eleito dentro da condição de um político liberal e independente. Tendo assumido o cargo em 20 de janeiro de 1961, aos 43 anos de idade, Kennedy devia poucos favores, e os confrontos tornaram-se freqüentes.

O conflito com Cuba, durante a invasão da Baia dos Porcos em abril de 1961 e crise dos mísseis em outubro de 1962, gerou um forte antagonismo entre Kennedy, o complexo industrial militar e a CIA, que desejavam a todo custo uma invasão cubana.
 É notório e conhecido que Kennedy também ansiava por uma retira das tropas americanas no Vietnã até o final de 1965 e encerrar o conflito.  O presidente exonerou do cargo figurões da inteligência como o diretor da CIA Allen Dulles e o chefe de operações clandestinas Charles Cabell, devido a conflitos pessoais relativos à crise cubana. Tinha planos para substituir no cargo de vice presidente Lyndon B. Johnson e J. Edgar Hoover  como chefe do FBI há mais de quarenta anos.

Suas possibilidades de reeleição para o cargo de presidente por mais quatro anos eram mais que certas. Além disso, com o sucesso de Kennedy na presidência, uma dinastia estaria em ascensão. Certamente concorreriam à presidência no futuro, dois dos seus dois irmãos mais novos o procurador geral Robert F. Kennedy e o senador Edward M. Kennedy. 

Todo esse conjunto de fatores, colocou Kennedy na contramão de interesses poderosos, então ele precisava ser eliminado. Essa dinastia precisava ser destruída. Os processos conspiratórios geralmente nascem nos subterrâneos do poder, geralmente acionados por diferenças pessoais e antagonismos ideológicos, e Kennedy usufruía de ambos.

Nos meses anteriores ao atentado, tentativas de matar o presidente já haviam sido feitas em outros locais, mais especificamente Miami. E o lugar ideal encontrado pelos conspiradores foi em Dallas, na Praça Dealey, lugar perfeito para a armadilha. Uma emboscada em estilo militar, com fogo cruzado, vários atiradores, não havia chance de escapar.  O “bode expiatório” já havia sido devidamente treinado pela CIA, e tinha o perfil perfeito para receber a culpa. Jack Ruby com longas ligações com o Sindicato do Crime seria o “vingador” do presidente matando o culpado.  Assim sendo o caso seria encerrado sem um constrangedor julgamento.

A polícia de Dallas, certamente controlada pelos conspiradores, “relaxaria” a segurança o suficiente para que o atentado tivesse êxito. A comitiva de jornalistas que normalmente acompanha o presidente nas suas viagens teria devidamente o seu veículo deslocado para o final do cortejo para impedir que fotografassem o assassinato e evitar que fotos comprometedoras viessem a público. A rota do desfile foi divulgada nos jornais no dia anterior, e passaria pelo centro da Praça Dealey longe dos atiradores. Foi propositadamente alterada pela prefeitura, para que virasse à direita na Rua Houston e depois à esquerda na Rua Elm, em direção aos rifles. Nesse trajeto o cortejo só poderia ir a uma velocidade muito reduzida, o que permitiria ser um alvo quase estático para atiradores de elite. Kennedy estava cercado. Se um atirador falha-se um outro consumaria o assassinato.

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