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TABLA DE AFINIDADES
JFK
ANATOMIA ASTROLÓGICA DE  UMA TRAGÉDIA
 DOCUMENTOS, CONCLUSÕES (PARTE  4)

por astr. Jaime Lauda - Curitiba, Brasil

Fones: (41) 3039 1949 - (41)  9181 1949 
Pela primeira vez na história, o trágico incidente ficou gravado em dezenas de fotografias e alguns filmes, de fotógrafos amadores que tinham vindo somente para registrar a passagem do presidente.

Mary Moorman com a sua Polaroide tirou uma fotografia no momento exato em que o presidente recebia o tiro fatal na cabeça. É possível ver em toda a extensão da foto a famosa colina gramada, onde muitos espectadores dizem ter ouvido e visto tiros contra o presidente. Ampliações da foto em análises posteriores viriam a revelar uma forma humana vestida de policial no instante em que disparava um rifle.

Outra testemunha ocular, um cinegrafista amador chamado Abraham Zapruder registrou em filme com uma câmara Bell & Howell de 8 mm. os seis segundos do assassinato, que seriam confiscados pelo governo federal e sob ordem judicial, foram proibidos de ser exibidos publicamente até o ano de 1976. Com a liberação do filme exaustivamente pelos meios de comunicação ao público a direção dos tiros se tornou óbvia.

As imagens mostram um registro detalhado de toda a extensão do atentado e tornou-se uma peça de importância crucial para as teses de ter havido mais de um atirador na Praça Dealey. No fotograma 313 percebe-se claramente a cabeça de Kennedy atingida por disparos, sendo violentamente impulsionada para trás e para a esquerda, o que torna evidente que ao menos um franco atirador acertou o presidente pela frente. Além disso, muitas outras testemunhas oculares do assassinato disseram ter ouvido mais que três tiros – um à mais que a versão oficial - o que torna a tarefa de um único assassino praticamente impossível de realizar em seis segundos.

Nesses 40 anos, muitos pesquisadores independentes do assassinato puderam dar um pouco mais de lógica e coerência a esse grande enigma e ter uma idéia mais exata do que ocorreu ao presidente Kennedy.

a) Lee Harvey Oswald tinha ligações com as atividades de inteligência. Ele estava – ou no mínimo acreditava que estava - trabalhando a favor dos EUA.

b) É inteiramente possível que Lee Harvey Oswald não tenha disparado algum tiro 22 de novembro de 1963, fazendo dele inocente pelo crime.

c) Se Lee Harvey Oswald participou do assassinato, abundantes evidências  indicam que ele não agiu sozinho. Há provas de que na Praça Dealey muitos não eram simples expectadores,  e a presença da Máfia ficou evidente com a detenção no local de Eugene Hale Brading (Jim Braden), alto mensageiro do sindicato do crime. O assassinato foi provavelmente coordenado por rádio e com atiradores estrategicamente posicionados em estilo militar.

d) Existem provas contundentes que Lee Harvey Oswald foi manejado para levar a alcunha de “bode expiatório”. A entrada de Jack Ruby na delegacia de policia de Dallas para matar Oswald, foi facilitada pela polícia de Dallas, na época uma das mais corrompidas do país.

e) Há evidencias – sustentadas pelos médicos que atenderam Kennedy – de manipulação criminosa do cadáver, entre o Hospital Parkland e o Hospital Naval Bethesda em Washington, alterando a origem dos ferimentos, para criar a impressão que os tiros vieram somente por trás.  

f) Contínuas tentativas de acobertamento do caso, especialmente por parte do FBI, CIA e do Governo Federal, provam claramente a existência de uma conspiração para matar Kennedy.

g) O presidente foi atraído a uma emboscada em Dallas. Uma cidade hostil à sua administração, onde o assassinato pôde ser facilmente cometido. Pessoas influentes dentro do governo federal estiveram envolvidas e conspiraram para que o magnicídio pudesse ser executado. E a prova disso é que o FBI teve informações antecipadas de seus informantes de como o atentado seria efetuado, e nada fez para evitá-lo. A verificação posterior dos registros do FBI mostram essa conexão:
“ DATELINE: Urgente: 1:45minutos – dia 17 – 11 – 63. Do diretor do FBI para todas as estações: ... “Ameaça de assassinato do Presidente Kennedy em Dallas ... nos dias 22 e 23 de novembro ...”

h) As duas pessoas mais poderosas e influentes dentro do governo em 1963, eram o diretor do FBI, J. Edgar Hoover e o vice-presidente Lyndon B. Johnson, ambos em fim de carreira, inimigos ideológicos e antagonistas ferrenhos do presidente Kennedy.

Em 22 de novembro de 1963, o governo da mais poderosa nação do mundo, mudou de mãos não por meio de uma eleição, mas por meio de um sórdido assassinato.
Os questionamentos se sucedem continuamente, e atualmente já se pode concluir que na verdade houve duas conspirações: a primeira para matar o presidente – que deu certo.  A segunda, para ocultar a verdade – que não deu certo.
Para entender bem o que o que ocorreu em 1963 temos que tentar novas alternativas de trabalho, e imagino que o leitor esteja familiarizado com alguns detalhes do caso e possa entender a proposta deste enfoque.  

Hoje em dia, pensar no ocorrido nos remete a tentarmos novas hipóteses para explicar mais claramente a tragédia. E de que forma isso poderia ser feito? Sabemos que certas configurações astrológicas precisas tendem a apontar para determinados acontecimentos igualmente precisos. A tentativa deste trabalho visa essencialmente esclarecer alguns pontos obscuros, e ao mesmo tempo levantar no leitor novas possibilidades de entendimento desse crime que não quer calar.
Em primeiro lugar iremos analisar – do ponto de vista astrológico – o que pode ser trazido à tona para que possamos vislumbrar um novo entendimento para o crime do século.

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