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JFK
ANATOMIA ASTROLÓGICA DE UMA TRAGÉDIA
ENCOBRIMENTO E EVIDÊNCIAS
(PARTE 3)
por astr. Jaime Lauda - Curitiba, Brasil
Fones: (41) 3039 1949 - (41) 9181 1949
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O
filósofo Bertrand Russel afirmou numa entrevista que o
relatório e o veredicto da Comissão Warren foi
vergonhoso e um insulto ao bom senso. Só fez aumentar a
indignação geral e seria quase lícito dizer que
não passou de uma manobra astuciosa e uma peça de
ficção. Suas conclusões absurdas e precipitadas
logo criaram a desconfiança no público de que a verdade
sobre o assassinato do Presidente Kennedy jamais viria a tona.
Seu parecer foi rejeitado pela maioria dos intelectuais do país
e quase a totalidade da população repudiou sua
versão do atentado até hoje. Recentes pesquisas
estatísticas indicam que a maioria dos norte americanos – mais
de 80 por cento – acredita que o governo ocultou algo e que o
assassinato foi fruto de uma conspiração. Entre os
conspiradores mais prováveis – segundo esse levantamento –
estão em primeiro lugar a CIA, a Máfia e os exilados
cubanos. Esses três setores tinham meios, motivos e oportunidade
suficientes para querer matar o presidente.
Jim Garrison, promotor distrital de New Orleans, acusou oficialmente a
CIA de planejar e executar o assassinato. Ele foi um herói do
nosso tempo e a sua vida é retratada magnificamente no filme:
JFK – A pergunta que não quer calar, do cineasta Oliver
Stone. Garrison teve coragem e ousadia de denunciar esquemas de
encobrimento, corrupção e assassinato nos organismos de
inteligência durante a sua pesquisa sobre o atentado.
Escreveu um livro polêmico: “Na Trilha dos Assassinos”, onde
discorre inteligentemente sobre a perseguição que sofreu
por parte do governo federal. Ele foi vigiado, caluniado e gravemente
difamado. Se grande parte do mistério que cerca o
assassínio de John Kennedy saiu das sombras, isso se deve ao
promotor Jim Garrison.
A grande imprensa falada e escrita logo se “adaptou” ao encobrimento e
em muitos casos colaborou para que a verdade ficasse obscurecida ou
soterrada. Temos exemplos dignos dessa política sórdida,
em jornalistas e âncoras notáveis como Dan Rather e Walter
Cronkite. As fotos de Lee H. Oswald segurando um fuzil e taxado
como o assassino do presidente, saíram nas principais capas de
magazines do país antes mesmo do relatório final da
Comissão Warren ter sido publicado em setembro de 1964.
A opinião pública foi convencida demagogicamente que um
crime de tal magnitude não poderia ocorrer nos Estados Unidos da
América do Norte. Afinal, conspirações e golpes de
estado eram coisa de republiquetas, e Lee H. Oswald era apenas um fruto
de um desajuste social ocasional e fortuito. É
incrível!
Ficou claro desde o início, que a Comissão Warren
deliberadamente ignorou o testemunho de mais de 50 testemunhas oculares
que afirmaram categoricamente que alguns tiros vieram da colina gramada
(Grassy Knoll), à frente e à direita do carro do
presidente. A comissão ainda se viu em maus
lençóis quando tentou adaptar a tese de três tiros
vindos por trás do presidente, com os ferimentos observados
pelos cirurgiões durante a autópsia do corpo em Dallas.
Teve que fazer ridículas manobras para não contradizer os
médicos, que atestavam com firmeza que o ferimento no
pescoço era de entrada de bala, e não de saída.
Ora, se o assassino atirou por trás, como poderia ser o
ferimento do pescoço um orifício de entrada?
Muitos médicos do Hospital Parkland Memorial afirmam que as
fotos das autópsia mostradas pelo Governo Federal foram
forjadas, visto contradizerem frontalmente o que eles observaram em
Dallas. O corpo foi seqüestrado contrariando as leis do Texas, e
há indícios de manipulação do
cadáver do presidente entre Dallas e Washington. Essa grave
afirmação é sustentada com veemência
até hoje pelos antigos cirurgiões do Hospital Parkland.
David Lifton, excepcional pesquisador independente, escreveu um livro
chamado “The Best Evidence”, onde relata em detalhes essa
manipulação do corpo de Kennedy pelos cirurgiões
do Hospital Naval de Bethesda, em Washington.
Entre os inumeráveis fatos estranhos que cercaram o delito, um
que sem dúvida chama muita atenção é o fato
de que o primeiro ato do novo presidente Lyndon B. Johnson, ter sido
mandar lavar a limusine presidencial antes que a mesma pudesse ser
analisada e que detinha provas cruciais para o entendimento da
tragédia.
Rev. Dig. UNIVERSONueva Era
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